A extrema direita tem sangue nos olhos, e especialmente nas mãos
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Patriota. Gado que luta contra a democracia com boné do Trump.
Esse Zuckerberg é um Meta.
8 de janeiro. Dia nacional do ônibus de ida e cadeia na volta.
Zuckerberg não quer moderação de conteúdo, quer moderação de democracia.
Morreu Jean-Marie Le Pen. Que Deus o acolha num quarto compartilhado com imigrantes.
Depois da tempestade vem a conta da reforma.
Nem tudo que reluz é ouro. Às vezes é só filtro do Instagram.
O isolamento social da pandemia acabou virando um culto ao delivery e ao algoritmo.
Pobre de direita é quem vota pensando em meritocracia e janta miojo.
A vida é uma história contada por um bolsominion, cheia de glossolalia e fake news, significando nada.
Ideia de marketing: uma campanha do Viagra com Nosferatu.
O destino de quem envelhece em Hollywood é ser escalado como zumbi em série porque não precisa de maquiagem.
A extrema direita tem sangue nos olhos, e especialmente nas mãos.
E o Cybertruck virou Cyberfuck.
Deus é onipresente, mas as BETs logo superam.
* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko