Rio Grande do Sul

ECONOMIA SOLIDÁRIA

Feira de Economia Popular Solidária acontece de 18 a 21 de dezembro, em Porto Alegre

Evento celebra o bem viver e o comércio justo com a participação de coletivos liderados por mulheres negras

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
Um dos princípios da Economia Popular Solidária (EPS) é o comércio justo e solidário - Reprodução/Feira CAMP

Chegando na sua quarta edição em 2024 e ampliando o número de empreendimentos participantes, a Feira de Economia Popular Solidária vai ocorrer de 18 a 21 de dezembro das 8h30 às 18h, na Praça XV de Novembro, ao lado do Chalé da Praça XV, centro histórico de Porto Alegre. Estarão reunidos 25 empreendimentos de Porto Alegre e região Metropolitana, especialmente coletivos formados por mulheres negras.

A Feira é organizada pelo Camp em parceria com a Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Fórum das Mulheres Negras da Economia Solidária (Fespope), Instituto IDHES, D’Versas, Rede de Comércio Justo e Solidário, Alecrim Dourado e Secretaria Nacional de Economia Popular Solidária (MTE/Senaes).

Economia solidária

Um dos princípios da Economia Popular Solidária (EPS) é o comércio justo e solidário, “uma prática de comercialização voltada para os valores de justiça social e solidariedade. Nesta prática os coletivos precificam seus produtos a partir do valor da matéria prima e do trabalho, visando obter a sustentabilidade dos grupos”, como consta na Cartilha UBUNTU: A Economia Solidária dos Povos.

Sobre o CAMP

O CAMP promove espaços de comercialização autogestionários que visam a emancipação política e financeira dos grupos e pessoas que fazem a EPS, construindo, assim, uma sociedade do “bem viver”. 

O “bem viver” é um conceito e uma prática que vem se “transformando em um projeto de sociedade, já vivenciados por muitos grupos da Economia Solidária, que produzem, fazem a gestão e comercializam de forma justa, sustentável, distributiva, auto gerida e, desta forma, emancipatória, ou seja, as pessoas envolvidas “bem vivem” e buscam construir um mundo sem as opressões, as explorações, as violências do atual sistema predominante, o capitalismo que explora o/a trabalhador/a para ampliar o lucro de poucos”, como consta na Cartilha Economia Popular Solidária: Resistência, Formação e Bem Viver.

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Foto: Reprodução/CAMP

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Edição: Vivian Virissimo