'Planejar não é matar' é o novo 'fumei, mas não traguei'
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Para os bilionários, a crise ambiental só preocupa quando aumenta a temperatura das suas taças de champanhe.
A seleção brasileira é a pátria de crocs.
Golpista não merece anistia, merece dividir uma cela de prisão com um influencer.
O vovô foi viver num hotel, assim evita acidentes domésticos.
O suspiro é um peido emo.
“Planejar não é matar” é o novo “fumei, mas não traguei”.
Kids Pretos tinham plano para matar presidente, vice e ministro do STF. Desistiram porque o Pix da munição não caiu.
Por que buscar a iluminação interior se o shopping do bairro tem uma versão com delivery?
Beck Friday. Evento comercial, tradicionalmente realizado em novembro, em que as bocas de fumo vendem a preços promocionais os seus produtos.
“Ainda estou aqui” - disse o coronavírus à gripe.
Uma novela das 9 tão medíocre que, no último capítulo, morreu o autor.
O epitáfio é a última chance de alguém ter a última palavra.
Acreditar que dizer "é sobre isso" torna alguém descolado, equivale a usar crocs se julgando fashion.
Pega o seu Starship Super Heavy Booster, Elon, e tenta descobrir se existe um planeta onde cabe o seu ego.
O 13/11 foi um 8/1 mais estrondoso.
* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
Edição: Vivian Virissimo