Rio Grande do Sul

AGROECOLOGIA

G20: deputado estadual ressalta papel da agroecologia na reconstrução do RS

O parlamentar gaúcho Adão Pretto Filho defende mais incentivos no uso de bioinsumos na produção agrícola

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
O deputado estadual Adão Pretto Filho (PT/RS) participou do evento e destacou a produção agroecológica do MST como exemplo na produção de alimentação saudável - Divulgação

Durante a atividade da Rede de Grupos de Agroecologia do Brasil (REGA-Brasil), no G20 Social, evento paralelo à Cúpula de Líderes do G20, na última sexta-feira (15) foram discutidos temas como desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e transição ecológica. O deputado estadual Adão Pretto Filho (PT/RS) participou do evento e destacou a produção agroecológica do MST como exemplo na produção de alimentação saudável, na defesa de sistemas mais limpos de plantio e conectados com a natureza.

“Tenho muito orgulho em dizer para o mundo que a produção de arroz agroecológico do MST é a maior da América Latina. O que é feito nos assentamentos de Viamão, Eldorado do Sul e Nova Santa Rita serve de exemplo para os rumos da agricultura mundial, com práticas sustentáveis, ênfase na agroecologia e utilização de bioinsumos”, destacou o deputado.

Projetos de agroecologia

Foi sancionada em agosto de 2024 projeto de lei que institui a Política Estadual de Fomento à Agricultura Regenerativa, Biológica e Sustentável. A legislação tem como objetivo principal incentivar o uso de bioinsumos nas lavouras, reduzindo os impactos dos agrotóxicos, além de garantir autonomia e segurança jurídica aos produtores para a construção de biofábricas. “Essa é uma política que dialoga com o presente e o futuro da agricultura, valorizando a produção limpa e a preservação ambiental”, afirmou o deputado.

Ainda sobre sua atuação parlamentar, tramita na Assembleia Legislativa o projeto que visa proibir o uso de agrotóxicos por aviação agrícola no estado. “A pulverização aérea é uma prática que coloca em risco a saúde das pessoas, contamina o solo e a água, além de comprometer a biodiversidade. É hora de darmos um basta”, enfatizou.


Edição: Katia Marko