Eu sou do tempo em que a palavra sutileza ainda era dicionarizada
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
É um tempo de militares, pastores e criminosos, e todos eles pregam o medo como evangelho.
As melhores coisas são grátis, mas só funcionam direito no período de trial.
O PSDB levou uma cadeirada dos eleitores.
Na gravidez, não existem regras.
A istória do noço paiz é uma istória de violencia. Em especial, com o idioma.
Eu sou do tempo em que a palavra sutileza ainda era dicionarizada.
Os tempos mudam, os homens mudam de erros.
Como escritor, não quero ser compreendido, muito menos consumido; o que eu quero é rosetar.
O mundo não precisa de gênios, já estamos lotados de gente que pensa que é Deus.
Se para cada ofensa recebida eu lançasse um míssil, não sobraria ninguém para desejar feliz ano novo.
Sempre que o noticiário fala dos Outhis, me lembro dos Wookiees, Ewoks e Jawas, do Star Wars.
Essa prática de adicionar cheddar a qualquer prato ainda vai acabar transformando o Brasil numa monocultura do paladar.
Dizem que não existe crime perfeito. Mas e o Brasil, desde 1500, é o quê?
O que é falência? Uma aposta online mal-feita.
39 dias sem postar no X me fizeram uma pessoa mais pacífica. Mas ainda bloqueio quem me manda corrente.
* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
Edição: Vivian Virissimo