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Dizem que não existe crime perfeito. Mas e o Brasil, desde 1500, é o quê?

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Dizem que não existe crime perfeito. Mas e o Brasil, desde 1500, é o quê? - Dall-E / Carlos Castelo
Eu sou do tempo em que a palavra sutileza ainda era dicionarizada

Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.

É um tempo de militares, pastores e criminosos, e todos eles pregam o medo como evangelho.

As melhores coisas são grátis, mas só funcionam direito no período de trial.

O PSDB levou uma cadeirada dos eleitores.

Na gravidez, não existem regras.

A istória do noço paiz é uma istória de violencia. Em especial, com o idioma.

Eu sou do tempo em que a palavra sutileza ainda era dicionarizada.

Os tempos mudam, os homens mudam de erros.

Como escritor, não quero ser compreendido, muito menos consumido; o que eu quero é rosetar.

O mundo não precisa de gênios, já estamos lotados de gente que pensa que é Deus.

Se para cada ofensa recebida eu lançasse um míssil, não sobraria ninguém para desejar feliz ano novo.

Sempre que o noticiário fala dos Outhis, me lembro dos Wookiees, Ewoks e Jawas, do Star Wars.

Essa prática de adicionar cheddar a qualquer prato ainda vai acabar transformando o Brasil numa monocultura do paladar.

Dizem que não existe crime perfeito. Mas e o Brasil, desde 1500, é o quê?

O que é falência? Uma aposta online mal-feita.

39 dias sem postar no X me fizeram uma pessoa mais pacífica. Mas ainda bloqueio quem me manda corrente.

Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.

Edição: Vivian Virissimo