Rio Grande do Sul

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A qualidade do ar está tão ruim que ficou mais seguro respirar no escapamento de um ônibus

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Poucos perceberam, mas já começou uma nova pandemia: a de estupidez - Imagem: Pinterest / truththeory.com
O planeta só estará a salvo quando o último bilionário for enforcado nas tripas do último ditador

Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.

A qualidade do ar está tão ruim que ficou mais seguro respirar no escapamento de um ônibus.

As torres eram gêmeas, mas a queda foi sem-par.

Suzane Richthofen presta concurso para trabalhar no Tribunal de Justiça. Julgamento rápido, de fato, é com ela.

O país incendiando e você aí comprando copo Stanley para manter a água gelada.

Poucos perceberam, mas já começou uma nova pandemia: a de estupidez.

5 estrelas no peito, 11 pernas de pau em campo, eis o paradoxo da Seleção Brasileira.

O populista governa com ponto de exclamação, o monarquista com reticências, e o fascista com ponto final.

A medicina evoluiu tanto que está cada vez mais difícil encontrar um cadáver morto.

Matou a família com o Porsche e foi ao cinema.

Dizer que os acontecimentos vêm como têm de vir é só um jeito bonito de falar “ninguém controla nada”.

O planeta só estará a salvo quando o último bilionário for enforcado nas tripas do último ditador.

Parar no sinal vermelho, hoje em dia, é ser contra o sistema.

Países bem governados produzem cidadãos; países mal-governados, investidores.

O Brasil não é terra de ninguém, tem dois ou três donos.

Somos o que fingimos ter vivido.

* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.

Edição: Katia Marko