Jogar no Tigrinho é como uma ovelhinha se jogar no colo de um lobinho
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Filtros, filtros? Melhor não tê-los! Mas se não os temos, como sabê-los? - disse o instagramer.
Cantar o hino nacional em linguagem neutra é como desenhar um bigode na Mona Lisa.
O Brasil só tem duas estações: seca e enchente.
Sua boca de fumo virou CNPJ? Venha fazer nosso curso de noncompliance.
Eu sou do tempo em que quem queimava tudo até a última ponta era maconheiro, não o agronegócio.
Ter um prefeito ladrão em São Paulo não seria inédito, a novidade é ter um condenado por furto qualificado.
Diga-me quais teorias da conspiração você acredita e eu direi quão paranoico você é.
Jogar no Tigrinho é como uma ovelhinha se jogar no colo de um lobinho.
Debaixo do viaduto, o sem-teto escreveu o nome de Jesus. Usou o santo nome em vão.
Hoje, não se sabe mais escrever porque só se sabe ler telas.
Respeito a todos como se fossem santos, mas não endeuso ninguém.
O espaço foi inventado pelas construtoras para vender imóveis.
A fatura atrasada do cartão de crédito é o jeito adulto de chorar.
Projeto de lei para escolas ao lado de clubes de tiro: uma combinação tão inteligente quanto álcool e direção.
Todo mundo exaltando a alegria de Sílvio Santos. Também, com um patrimônio de quatro bilhões, a pessoa ri até lendo catálogo de parafusos industriais.
* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko