O Fundo Casa prorrogou até 3 de setembro o prazo de recebimento de projetos para o edital 'Reconstruir RS - Apoio à Resiliência Climática e Reconstrução Comunitária'. Serão apoiados 70 projetos de comunidades locais e tradicionais no valor de até R$40 mil.
Esta chamada tem como objetivo apoiar organizações da sociedade civil, com ênfase para comunidades locais e tradicionais, do estado do Rio Grande do Sul para reconstruir seus modos de vida afetados pelas inundações de maio.
O Fundo Casa Socioambiental lança esta chamada com recursos próprios e de diversos parceiros, tais como Global Greengrants Fund, Both ENDS, Aliança GAGGA, GlobalGiving, Coletivo Cerâmica Pela Vida – e apoiadores espontâneos do Brasil e do exterior, advindos do engajamento na campanha Reconstruir RS.
Os projetos inscritos devem estar enquadrados dentro de uma das seguintes linhas temáticas:
Linha 1 – Iniciativas Comunitárias: apoio flexível para iniciativas socioambientais comunitárias de recuperação econômica e de meios de subsistência propostas por grupos locais afetados pela enchente. Soluções construídas com base em conhecimentos locais e ancestrais e/ou incorporando métodos e tecnologias novas e inovadoras adequadas, que centram a liderança, a sustentabilidade e a resiliência climática em benefício das comunidades atingidas desproporcionalmente pelos efeitos das enchentes.
Linha 2 – Agricultura familiar e agroecologia: investimentos específicos para acelerar a restauração dos sistemas de produção de alimentos saudáveis, uso do solo, respeitando os modelos agroalimentares mais sustentáveis e resilientes, agroecologia, segurança alimentar, silvicultura análoga, sistemas agroflorestais (SAFs), projetos de produção de preparados fitoterápicos, entre outros.
Linha 3 – Restauração Florestal – recuperação florestal, recuperação de mata ciliar, proteção e recuperação de nascentes e recomposição de bacias hidrográficas, recuperação de áreas afetadas pela enchente respeitando as espécies nativas do bioma Pampa e Mata Atlântica. São bem vindos projetos com foco neste eixo, em especial, com a utilização de técnicas das populações tradicionais e de sistemas agroflorestais.
Ações transversais que podem ser inseridas em todas as linhas de apoio: Atividades que fornecem apoio psicológico e de saúde mental para que as comunidades avancem e reconstruam o seu bem-estar emocional e a capacidade de enfrentar e reconstruir as suas vidas. Apoio para ações de cuidado e autocuidado na perspectiva do Bem Viver, valorizando as atividades de cuidado populares e ancestrais, práticas integrativas e complementares em saúde (PICS), tratamento psicológico, terapia ocupacional, entre outros.
Para mais informações acessar o site do Fundo Casa.
Edição: Vivian Virissimo