Numa sociedade de Big Techs, só a Alexa tem voz própria
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
“No, I can’t” será o novo slogan de Biden na Casa Branca.
Se fosse para todos chegarem aos 200 anos, a palavra vida seria vidacionalissimamente.
Nada une mais uma família do que o Jogo do Tigrinho, especialmente na fila do banco para pedir um empréstimo.
O copo Stanley é o novo Cálice Sagrado: transforma água em otário.
Junto com as Olimpíadas, a França sediará o Campeonato Mundial de Mau Humor do Parisiense.
Se os animais falassem, aposto que não criariam redes sociais.
É pra frente que as kamalas batem.
Pensa que é escritor, mas não passa de um plantador de vírgulas.
Numa sociedade de Big Techs, só a Alexa tem voz própria.
Numa escola cívico-militar, a aula de arte se resume à pintura de camuflagem para operações na selva.
Tão chato que fica ensinando o espelho a refletir.
A coisa mais saudável num alimento ultraprocessado é a embalagem.
Quando a irrelevância encontra o lucro, nasce o influencer.
Se celular fosse educativo se chamaria celuler.
Os pais de antigamente poupavam para a faculdade dos filhos; os de hoje economizam para a castração dos pets.
* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko