Rio Grande do Sul

Mobilização

CPERS convoca assembleia no dia da votação da reestruturação das carreiras do serviço público do RS

Entidade fará mobilização nesta sexta-feira (19) em frente à Assembleia Legislativa e vai acompanhar a votação

Brasil de Fato | Porto Alegre |
"Estamos aqui para dizer aos deputados que não aceitamos esse pacote e que queremos uma mesa de negociação para discutir verdadeira valorização para todos nossos funcionários", afirma dirigente - Foto: Rafa Dotti

Em meio ao recesso parlamentar, a Assembleia Legislativa do RS, convocada pelo governo Eduardo Leite (PSDB), colocará em votação do Projeto de Lei 240/2024, que visa reestruturar as carreiras do serviço público estadual, de autoria do Executivo estadual. Diante disso, o CPERS Sindicato realizará Assembleia Geral Extraordinária, nesta sexta-feira (19), com objetivo de se mobilizar em prol da educação pública, a partir das 10h, na Praça da Matriz. 

"Estamos unidas para defender nossos direitos e a valorização da educação pública. A presença de todas é fundamental. Nossa voz precisa ser ouvida, e nossa presença é o reflexo do compromisso com o futuro da educação em nosso estado”, destaca a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Na manhã desta terça-feira (16), trabalhadoras e trabalhadores da educação realizaram mobilização em defesa de salário digno e contra a proposta de reestruturação de carreiras da administração pública proposto por Eduardo Leite. Capitaneados pelo CPERS Sindicato, os servidores visitaram gabinetes de deputados e deputadas estaduais e entregaram documento com as preocupações em relação ao projeto e relato da situação da categoria.

A partir das 16h desta sexta, professoras(es) e funcionárias(os) de escola, da ativa e aposentadas(os), acompanharão a votação do PL 240/2024, na Assembleia Legislativa. Proposto pelo governador Eduardo Leite (PSDB), o PL tem despertado intensos debates e preocupações entre educadoras(es).

“O governo está mandando para Assembleia um pacote de reestruturação de carreira terminando com o plano de carreira dos funcionários, tornando subsídio, trazendo parcela de irredutibilidade que nós professores já conhecemos bem. É uma forma de enganar os reajustes. Mas mais grave que isso é que o governo apresenta somente a proposta para agente educacional 2, deixando de fora os funcionários que menos ganham, que são os funcionários que tem o básico de R$ 657,00”, afirmou Helenir.

Nesta quarta-feira (17), primeiro dia do recesso parlamentar, a Assembleia foi convocada por Leite para apreciar três projetos, que foram protocolados, além da deliberação sobre a própria convocação extraordinária. Cumprindo os prazos regimentais, o presidente da Casa, deputado Adolfo Brito (PP), convocou os parlamentares para sessão extraordinária a ser realizada na sexta-feira (19), às 16h, no Plenário 20 de Setembro.


Edição: Marcelo Ferreira