Rio Grande do Sul

ELEIÇÕES 2024

Berzoini convoca pré-candidatos de Florianópolis à luta política em encontro com lideranças

Ex-ministro petista traça paralelos com a China e critica ‘personagens caricatos’ da direita em discurso entusiasmado

Brasil de Fato | Florianópolis (SC) |
O ex-ministro Ricardo Berzoini (PT) evocou sua trajetória política, marcada por lutas e militância - Foto: Taz Assunção

Em um encontro que agitou o cenário político da capital catarinense na noite de quarta-feira (17), o ex-ministro Ricardo Berzoini (PT) reuniu-se com pré-candidatos a vereador e prefeito de Florianópolis, Vanio dos Santos e Vanderlei Lela Faria, respectivamente.

Em seu discurso, Berzoini evocou sua trajetória política, marcada por lutas e militância, traçando um paralelo entre o papel do PT e o de uma "corretora de seguros" responsável por proteger os trabalhadores. Enfatizou, contudo, que o partido não deve se limitar à gestão do capital, mas sim lutar por uma transformação social rumo a um país socialista moderno, inspirado no modelo chinês.

"A China, mesmo sendo frequentemente chamada de comunista, está construindo um modelo de socialismo próprio. É o maior partido do mundo, com milhares de pessoas ansiosas para se filiarem", declarou o ex-ministro.

Berzoini também analisou os desafios das eleições municipais, que considera "desleais" ao colocar figuras políticas de renome nacional em confronto com o que chamou de "personagens caricatos" criados pela direita neoliberal. Para ele, tais figuras servem apenas para desviar a atenção da população e "raptar os votos dos cidadãos", representando uma ameaça à base eleitoral do partido.

A fala de Berzoini ecoou entre os presentes, como a líder comunitária Tay Battistella, que relembrou a importância da "esperança e do amor" na vitória de Lula em 2022, sentimentos que devem ser replicados nas eleições municipais. 

"Não podemos permitir que candidatos financiados pelo capital se apropriem de nossas pautas e bandeiras. Eles não se importam com os pobres e trabalhadores, a não ser para subjugá-los", afirmou Battistella, em consonância com o tom crítico e combativo do evento.


Edição: Katia Marko