Se Jesus visse o que estão fazendo em seu nome no Brasil, acionaria o SAC do Vaticano
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
“Voltei a cantar
porque senti saudade
do tempo em que eu andava na cidade
Com sustenidos e bemóis
Desenhados na minha voz”
(Mário Reis)
É como diz o Bolsonaro: “falar é prata, colar é ouro”.
O futebol da Seleção está tão ruim que os jogadores saíram de campo pedindo autógrafos aos gandulas.
Feliz na BET, infeliz no amor.
Se fosse vivo hoje, Dostoiévski não teria nem mil seguidores no Instagram.
Faria mais sentido se a matéria História do Brasil se chamasse Histeria do Brasil.
É sempre bom pensar duas vezes, pelo menos, uma vez.
O problema da geração Z é dar mais importância ao treino do que ao jogo.
Se Jesus visse o que estão fazendo em seu nome no Brasil, acionaria o SAC do Vaticano.
A grosseria é a nova gentileza.
Eu sou do tempo em que aquecimento global era só o Tela Quente.
Campos Neto ainda vai levar Brasil para o campo santo.
A vida não é um mar de rosas, é um oceano de garrafas pet.
Os que erguem altares muitas vezes são os primeiros a levantar a cruz.
O inferno são os ogros.
Era claque em programa de humor. Ontem morreu de rir.
* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko