O ministro da Casa Civil, Rui Costa, detalhou, em coletiva de imprensa nessa quarta-feira (29), as medidas que serão adotadas pelo governo federal para agilizar a reconstrução e aquisição de novas moradias para atender famílias desabrigadas e desalojadas.
Entre as ações anunciadas, estão: reconstrução e aquisição de moradias, abertura de novas seleções do Minha Casa, Minha Vida e leilão de quase duas mil unidades habitacionais pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil, em um diálogo entre a União, bancos, imobiliárias e construtoras.
Os números da tragédia no Rio Grande do Sul, atualizados na tarde de quarta-feira (29) pela Defesa Civil, indicam que o estado tem 473 municípios afetados, com 47,6 mil pessoas em abrigos e 581,6 mil desalojados. A catástrofe provocada pelas chuvas deixou 169 mortos, 45 desaparecidos e 806 feridos.
“Nós falamos com os prefeitos que as pessoas que identificarem as casas já poderão indicar nos próximos dias para que a Caixa faça avaliação e aquisição, para que essa família possa se mudar imediatamente", afirmou durante o evento, ao lado dos ministros Paulo Pimenta (Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul), Nísia Trindade (Saúde), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Jader Filho (Cidades).
Costa acrescentou que o site da Caixa está cadastrando imóveis desde segunda-feira (27) e pede que empresas já façam registro de imóveis, seja os que estão prontos ou os que estarão prontos nos próximos 60 dias. “O governo comprará todos os imóveis no perfil que as empresas ofertarem nessas cidades, dentro do limite solicitado de casas perdidas", explicou.
Ainda segundo o ministro, pessoas que tenham imóveis disponíveis para venda também poderão se cadastrar no site da Caixa. "Teremos um teto de valor, mas o cidadão comum que resolveu vender, ou alguém que está vendendo a casa, o apartamento, vai entrar no site e vai ofertar. E a Caixa vai comprar esse apartamento, essa casa. É evidente que todos serão submetidos à avaliação", pontuou.
Edição: Katia Marko