O presidente Lula voltará ao Rio Grande do Sul neste domingo (5) para verificar a situação das enchentes que maltratam o estado. “Ele vem para acompanhar o trabalho que está sendo feito pelo governo federal, o governo estadual e as prefeituras”, disse o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Especial de Comunicação Social. Lula deve chegar à Base Aérea de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por volta das 10h40 desde domingo.
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Virá com uma comitiva de nove ministros, entre os quais Fernando Haddad, da Fazenda, Camilo Santana, da Educação, e Nisia Trindade Lima, da Saúde. “O presidente vem para conversar com o governador (Eduardo Leite, do PSDB) para reforçar ainda mais todo o trabalho conjunto que está sendo feito”, comentou Pimenta. “Não vai faltar disposição, orçamento, capacidade de trabalho para reconstruir tudo aquilo que está sendo destruído no Rio Grande do Sul”, reiterou.
Escritório em Porto Alegre vai coordenar atuação
Depois da inundação nos vales dos rios Taquari, Pardo e Pardinho, Canoas é um dos municípios mais afetados pelas águas que, agora, se acumulam nos rios Jacuí, Guaíba, Sinos, Gravataí e Caí, todos com curso na região metropolitana. O governo federal vai instalar um escritório em Porto Alegre para agir e monitorar “todas as fases desse momento dramático que o Rio Grande do Sul está vivendo”, reforçou.
29 helicópteros atuando nos resgates
Hoje à tarde, nas suas redes sociais, Pimenta informou que, no momento, já existem 29 helicópteros envolvidos em ações de resgate de pessoas ilhadas pelas cheias, 19 dos quais enviados pelo governo federal. “Já são quase 10 mil pessoas resgatadas e seguimos firmes e unidos com foco total em salvar vidas”, agregou.
“Hoje, nosso foco está em Eldorado do Sul e Canoas”, citando os locais mais críticos.
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“Não faltará ajuda do governo federal”
Lula voltará ao estado três dias após sua chegada a Santa Maria, na região central do estado. Esteve lá na última quinta-feira (2) acompanhado por uma comitiva ministerial, reunindo-se com o governador e autoridades locais. Prometeu que não faltará apoio ao estado que vive a pior tragédia climática da sua história.
“Não faltará ajuda do governo federal para cuidar da saúde. Não vai faltar dinheiro para cuidar da questão do transporte e não vai faltar dinheiro para os alimentos”, anunciou.
“Vamos nos dedicar 24 horas por dia para que a gente possa atender as necessidades básicas do povo que está isolado”, afiançou, solidarizando-se também com as famílias de mortos e desaparecidos.
Edição: Katia Marko