O nono óbito por dengue no Rio Grande do Sul foi confirmado, nesta sexta-feira (1), pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES). Trata-se de um homem de 59 anos, residente em Canoas e que possuía comorbidades. O óbito ocorreu no dia 19 de fevereiro.
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Conforme informa a SES, Canoas apresenta incidência de 185,5 casos prováveis (total de notificados menos os descartados) para cada 100 mil habitantes. Dados do Painel de Casos de Dengue no RS desta sexta mostra que o município já registrou 87 casos confirmados da doença neste ano.
Desde o início de 2023, já são 10.387 casos confirmados de dengue em todo o território gaúcho. Desses 8.882 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do estado. Os demais são importados, quando residentes do RS foram infectados em viagem a outro local.
As cidades com maior número de pessoas infestadas são Novo Hamburgo, com 1.757 confirmações, Tenente Portela, com 1.408, Santa Rosa, com 809, Três Passos, com 736 e São Leopoldo, com 664 casos.
Os óbios em decorrência da doença confirmados neste ano são dos municípios de Tenente Portela (3), Santa Cruz do Sul, Santa Rosa, Cruz Alta, Lajeado, Frederico Westphalen e Canoas.
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,
- Dor retroorbital (atrás dos olhos);
- Dor de cabeça,
- Dor no corpo,
- Dor nas articulações,
- Mal-estar geral,
- Náusea,
- Vômito,
- Diarreia,
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Edição: Marcelo Ferreira