Pela primeira vez na história das eleições para a prefeitura de Porto Alegre, o PSOL não terá candidatura própria e apoiará o PT. Assim, a deputada estadual e presidenta do partido no estado, Luciana Genro, irá respaldar o nome da também deputada, federal, Maria do Rosário, já lançada pelo PT local.
:: Partidos de esquerda dialogam com a comunidade da Lomba do Pinheiro em Porto Alegre ::
O anúncio oficial está previsto para o próximo sábado (2) durante encontro do diretório municipal do PSOL.
Na composição, a candidatura à vice caberá ao PSOL que deverá indicar a militante do movimento negro Tamyres Filgueira. Ela era a companheira de Luciana Genro na chapa da legenda.
O fato reafirma a aproximação das duas siglas nos últimos anos. Já em 2022, nas eleições para o governo estadual, PT e PSOL integraram a mesma frente. O deputado Edegar Pretto concorreu ao Palácio Piratini tendo como vice o vereador do PSOL, Pedro Ruas. Na corrida para o Senado, o suplente de Olívio Dutra (PT) foi o vereador psolista Roberto Robaina.
Antes, em 2020, PT e PSOL estiveram juntos, mas apenas no segundo turno em torno da candidatura de Manuela d`Ávila (PCdoB).
A construção de uma chapa única para enfrentar o atual prefeito Sebastião Melo (MDB) estava sendo costurada desde o ano passado. A expectativa é de que, além do PCdoB, outras legendas se unam à proposta como a Rede e o PV. No campo da centro-esquerda, existem ainda conversas com o PDT e o PSB.
Notando a importância da decisão, a presidenta municipal do PT, deputada estadual Laura Sito, lembrou que desde que PT e PSOL se separaram os petistas não mais conquistaram a prefeitura da Capital.
Edição: Katia Marko