Se conversa mole fosse dinheiro, o Centrão seria o Banco Central
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Depois da tempestade, vêm as desculpas da Equatorial.
O problema não é o calor, é esse suor lambuzando os pensamentos.
Teve tantos filhos que achava que alguns nem eram dela.
Todo futurista que conheci não teve futuro.
Séries baseadas em fatos reais são a nova tendência. Ontem, vi aquela sobre a sociedade secreta de gnomos.
Quando se pergunta qual o limite do humor, não há mais humor.
Na prova prática da CNH, o carro engasgou e foi reprovado na manobra de Heimlich.
EUA estuda colocar Dan Brown lendo trechos de seus livros na Ucrânia para afugentar as tropas em guerra.
Tão obsessivo por limpeza que só praticava sexo sem contato físico.
O brasileiro é, antes de tudo, um depois de tudo.
As caixinhas de som na praia são sem fio, e as playlists são sem noção.
Sem o “dizem que…” não existiria jornalismo.
Nem Buda escapa da gordofobia.
Uma pessoa tão tóxica que cientistas consideram incluí-la na tabela periódica junto com o plutônio.
Se conversa mole fosse dinheiro, o Centrão seria o Banco Central.
* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko