No Brasil, existem três matemáticas: a da imprensa, a do grande capital e a do Centrão
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Ou rasga-se a Constituição e aceita-se Bolsonaro; ou aceita-se a Constituição e rasga-se Bolsonaro.
Governo é como automóvel: no primeiro ano, todos são bons.
Mais do que um rude golpe, o 8 de janeiro foi um golpe de rudes.
Instaurar uma CPI para investigar um padre só pode ser conto do vigário.
O homem era o único animal que ria. Hoje, rincha.
O bom de ser canibal é que o término de um relacionamento é só mais uma refeição.
Para escapar da Justiça, ninguém tem mais malícia do que a milícia.
Mais útil do que uma câmera corporal na PM seria uma câmera corporal no Tarcísio.
No Brasil, existem três matemáticas: a da imprensa, a do grande capital e a do Centrão.
Falação não gera civilização.
Se Trump voltar à Casa Branca, a única contribuição que fará aos livros de História será a criação de um capítulo inteiro de memes.
Se o Brasil fosse uma tese de doutorado, seria reprovado por falta de consistência
Os celulares brasileiros vêm com GPS inverso: você está com ele na rua, de repente, ele foi para outra localização.
O peso argentino foi pro tango da milonga do kabuletê.
Na era do vale-tudo pela audiência, todo dia a imprensa nocauteia a credibilidade.
* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko