Rio Grande do Sul

NÃO AO GOLPE

Oito de janeiro como marco da democracia

Há muito o que se fazer, inclusive superar as formalidades da democracia política e levá-la a patamares mais avançados

Brasil de Fato RS | Porto Alegre |
"A sanha golpista, ditatorial e destrutiva se apresentou com sua faceta mais violenta e pretendeu por dramáticos instantes mergulhar o país num longa noite de arbitrariedades" - Evaristo Sa / AFP

Foi por pouco, muito pouco. A sanha golpista, ditatorial e destrutiva se apresentou com sua faceta mais violenta e pretendeu por dramáticos instantes mergulhar o país num longa noite de arbitrariedades, repressão e crimes contra a vida, a democracia e as liberdades.

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Uma ampla coalizão, apoiada por medidas enérgicas e decididas, deu lastro à reação democrática, institucional e política e afastou o risco da aventura - planejada, financiada e sustentada pela extrema-direita fascista - se concretizar.

Há muito o que se fazer, inclusive qualificar e superar as formalidades da democracia política e levá-la a patamares mais avançados, traduzidos em direitos humanos e sociais, emprego e distribuição de renda, desenvolvimento e soberania nacional, inclusão e bem estar.

Que o 8 de janeiro se afirme como símbolo e representação de um amplo esforço e compromisso de união e reconstrução do Brasil e dos brasileiros e garanta o devido processo legal para investigar, julgar e punir os criminosos responsáveis pela tentativa de golpe e instalação de uma ditadura.

* 1° vice-presidente do Cpers Sindicato, diretor adjunto da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e secretário de Comunicação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – RS (CTB RS)

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato


Edição: Marcelo Ferreira