Rio Grande do Sul

Coluna

Milei inova, cria a autoprivatização, e se desestatiza

Imagem de perfil do Colunistaesd
"Nosso povo tem dois grandes inimigos: um é a falta de memória, o outro me esqueci" - Imagem criada pelo autor usando o Dall-E
O Especial Roberto Carlos, de especial, só teve aquela estátua de cera dele cantando

Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.

Lenços de papel Kleenex compra naming rights e estádio do Botafogo passa a se chamar Nilton Prantos.

Se o sucesso é um grande mentiroso, que venham os fã-clubes de fracassados.

O ruim de ser magro é não poder empurrar as decisões com a barriga.

Tem coisa mais velha do que celebração de ano-novo?

Nada é o que parece ser. Mas bata-se o dedão do pé em uma quina.

Adoro romances. Mas não há melhor ficção do que num livro de História.

Que neste réveillon, a sua tolerância ao álcool seja tão grande quanto a quantidade de comida que vai consumir na festa.

Se Paul McCartney tivesse nascido no Brasil, seria músico de metrô.

Dinheiro fala, dinheiro público discursa.

Estamos a anos-novos-luz do Primeiro Mundo.

O Especial Roberto Carlos, de especial, só teve aquela estátua de cera dele cantando.

As segundas-feiras deviam cair aos sábados.

Nosso povo tem dois grandes inimigos: um é a falta de memória, o outro me esqueci.

“O último que sair, pague a conta de luz” – disse o diretor da Enel.

Milei inova, cria a autoprivatização, e se desestatiza.

* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato. 

Edição: Katia Marko