O nazismo foi uma tragédia; o fascismo, uma comédia - e o bolsonarismo, um pastelão
Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Argentina. Tango de uma hiperinflação anunciada.
Desamor com matrimônio se paga.
Brasileiro tem a boca e o trombone, só não gosta muito é de soprar.
O Facebook virou um drive-thru: as pessoas só dão uma entradinha e vão embora.
A marcação do Botafogo não é por zona, é uma zona.
O Brasil é um lugar onde a sensatez se sentou para descansar.
A medicina progrediu tanto que os médicos hoje podem atestar, com 100% de segurança, que um paciente está morto.
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, disse Paul McCartney.
Quando não tiver nada para dizer, crie um perfil numa rede social.
Mais caro do que seguro de vida de homem-bomba.
Não tenha medo de ser idiota em suas opiniões. A grande maioria das opiniões é idiota.
Certos ternos valem mais do que muitos homens.
O nazismo foi uma tragédia; o fascismo, uma comédia - e o bolsonarismo, um pastelão.
A loucura pode não ser contagiosa. Mas pedir conselhos a um cachorro morto é um vírus que pode se espalhar rapidamente.
No rio Tietê, filho de peixe, piche é.
* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko