Rio Grande do Sul

Diversidade

26ª Parada Livre de Porto Alegre ocorre neste domingo (10), Dia Mundial da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Evento inicia ao meio dia no Parque Redenção e segue com atendimentos e atividades culturais até a noite

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Organizada por 20 entidades da sociedade civil, Parada Livre de Porto Alegre é a segunda mais antiga do país - Foto: Fabiana Reinholz

A 26ª edição da Parada Livre de Porto Alegre, a segunda mais antiga do país, acontece neste domingo (10), Dia  Mundial da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a partir das 12h, no Parque da Redenção. “Transgredir e transar direitos para todes” é o tema deste ano. A expectativa da organização é de que participem 100 mil pessoas, de diferentes partes do estado. Ao longo dia, serão realizadas diversas atividades culturais e atendimentos de organizações da sociedade civil e órgãos públicos.

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De acordo com os organizadores o tema deste ano foi escolhido tendo em vista o crescimento, mundialmente, do discurso e da agenda antitrans. Além disso, dados analisados pela ONG Transgender Europe demonstram que o Brasil segue sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo.

As organizações da sociedade civil que planejam e constroem a Parada Livre destacam, em nota conjunta, que “de olho nos obstáculos que materializam a homotransfobia nos cotidianos de nossas existências, construímos coletivamente um posicionamento que nos fortaleça de maneira democrática e livre. Assim, nossos temas se conectam, refletindo e impulsionando a história, em motes que refletem nossas vivências e possam representar nossa voz”.

A Parada começa às 12h, com abertura do Coletivo Mães pela Diversidade. Até as 16h, ocorrem vários shows, quando então inicia a caminhada, com participação de nove trios elétricos. No retorno à Redenção, as atividades continuam, com música conduzida por DJs, até as 22h.

Ao longo do dia, serão oferecidos diferentes serviços e ações, articulados entre organizações da sociedade civil e poder público, para promoção da cidadania de pessoas LGBT+ na chamada Rua dos Direitos. A Defensoria Pública do RS, o Instituto Geral de Perícias, a Secretaria Municipal de Saúde e a Ouvidoria da Defensoria Pública estarão presentes com quiosques, tendas e gazebos.

A 26º Parada Livre de Porto Alegre é a segunda mais antiga do país e organizada por 20 entidades da sociedade civil, são elas: Nuances, Igualdade, Somos, Outra Visão, G8 – Saju/Ufrgs, Juntos LGBT, Mães pela Diversidade, Escoteiros do RS, Homens Trans em Ação, Coletivo Amora, NUDS - Núcleo de Diversidade do Sintrajufe/RS, Caesc\Ufrgs, Instituto Teia – Direitos Humanos, Transenem, Rede LésBi, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids – RS, MQ Colorido, Coletivo Moradia LGBTQIAPN+ RS e Acarmo LGBT Negritude.

* Com informações da organização da Parada Livre de Porto Alegre


Edição: Marcelo Ferreira