A deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS) entrou em contato com a Defesa Civil do RS e os prefeitos das cidades da região do lago Guaíba, nesta quarta-feira (22), para propor ações conjuntas de auxílio para as vítimas das enchentes. A estimativa nas próximas horas é de mais chuvas que possam causar problemas para a população.
:: Moradores das Ilhas de Porto Alegre sofrem com mais uma enchente do Guaíba ::
Ela solicita os planos de ação, as estragégias de coordenação e as medidas implementadas para assegurar a segurança das equipes de resgate e assistência. A deputada também oficiou o governo do estado, municípios e a CEEE Equatorial, exigindo que a rede elétrica seja restaurada com segurança nas áreas atingidas. Mais de 29 mil pessoas estão fora de suas casas no RS.
"Os relatórios emitidos pela Defesa Civil não apenas delineiam um cenário de destruição e desolação, mas também destacam a urgente necessidade de uma resposta coordenada e eficaz. Milhares de nossos cidadãos gaúchos e gaúchas estão agora desabrigados, desalojados, e enfrentando um futuro incerto, enquanto a infraestrutura vital foi comprometida", destaca a parlamentar.
Frente à nova situação de calamidade pública e a urgente situação das famílias atingidas, Daiana Santos realizou contatos em Brasília com os ministérios. "Estou mobilizando toda a equipe da minha Mandata para auxiliar a população. Durante a tarde, estive em contato com a Defesa Civil do RS e prefeitos das cidades atingidas para propormos ações conjuntas. É hora de agirmos de maneira coletiva para ajudar a população”, disse.
Até o momento, o Rio Grande do Sul registrou cinco mortes e 28 mil pessoas fora de casa em razão das chuvas. Na Grande Porto Alegre, a região que mais tem sofrido com as cheias deste ano é a das Ilhas do Delta do Jacuí, onde as águas começaram a subir na semana passada levando o lago Guaíba a atingir sua maior cota em 82 anos. Desde domingo (19), a Defesa Civil resgatou 1.830 pessoas em situação de risco de inundação na região.
A chuva também afetou o funcionamento da trensurb. O trecho inundado é responsável pela interrupção da circulação dos trens entre as estações São Pedro e Mercado Público desde a tarde de segunda-feira (21). E assim deve permanecer pelos próximos dias.
Edição: Marcelo Ferreira