Rio Grande do Sul

NÃO À GUERRA

Rio Grande do Sul tem diversas manifestações pela paz no Oriente Médio

Somente nesta semana pelo menos 5 atos foram ou serão realizados no estado; em Porto Alegre será na quinta-feira (26)

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Maior parte das manifestações presta apoio ao povo palestino que sofre com os ataques isrealenses na Faixa de Gaza - Foto: Instagram/ @maxwell_vilela e @chsdiniz

A escalada da violência na Faixa de Gaza por conta da guerra entre Israel e o Hamas tem motivado manifestações ao redor do mundo. No Rio Grande do Sul, uma série de atos pela paz foram realizados nos últimos dias. Somente nesta semana pelo menos cinco atos foram ou serão realizados em cidades gaúchas.

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No domingo (22) houve manifestação em apoio à palestina em Passo Fundo. Na segunda-feira (23) o Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre promoveu o "Ato pela paz e contra o terrorismo". Na noite desta terça (24), a Universidade de Caxias do Sul (UCS) promove a aula pública pela paz na Palestina. Já na quinta-feira (26), no centro de Porto Alegre, ocorre no final da tarde o "Ato pela Palestina". Pelotas também terá ato em apoio à Palestina na tarde de quinta.

Atos realizados em Passo Fundo e Porto Alegre

O ato em Passo Fundo foi promovido por membros da comunidade Islâmica da cidade. Começou por volta das 16h de domingo na Esquina Democrática, no centro da cidade. Os discursos exigiram respeito aos direitos humanos e o cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Em Porto Alegre, o ato foi realizado no Theatro São Pedro, promovido pelo Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre, que reúne as religiões umbanda e cultos afro brasileiros, fé bahái, cristãs (católica, anglicana e luterana no Brasil), islâmica, judaica, espírita, budista tibetana e budista zen. Teve a participação de lideranças da elite gaúcha e autoridades como o governador Eduardo Leite (PSDB), o prefeito Sebastião Melo (MDB) e o vice-prefeito Ricardo Gomes (PL). 


Ato na Capital reuniu lideranças de diversos credos religiosos / Foto: Divulgação Conib

O governador Eduardo Leite, o prefeito Sebastião Melo e o vice prefeito Ricardo Gomes falaram no evento. Os dois primeiros pediram a paz, enquanto Gomes pediu o extermínio dos integrantes do Hamas. Ele citou Winston Churchil e sua defesa da “vitória a qualquer custo" e foi aplaudido por parte importante da plateia.

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Os líderes religiosos presentes ao evento foram o rabino Guershon Kwasniewski; Minou Vahdat Steiger e Renato Vahdat Steiger (Fé Bahá'í); Tito de Xangô e Mauro de Ogum (Umbanda); Maria da Graça Malagueta (Federação Espírita do RS); Álvaro Pires (Igreja Católica); e Reverendo Jerry Andrei dos Santos (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil). No palco, eles convidaram os presentes a fazer uma oração silenciosa pela paz.

Aula pública em Caxias nesta terça-feira


Card do evento / Divulgação

Na noite desta terça-feira, às 19h40, a UCS promove a "Aula pública pela Paz na Palestina", na sala de cinema da universidade. A aula será dada pelos professores Saulo Velasco, da Fundação Maurício Grabois, e Karina Santos. A atividade terá a participação online do presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah.

Atos em Porto Alegre e Pelotas na quinta-feira

A Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino convida para o "Ato pela Palestina", marcado para esta quinta-feira, às 18h, com concentração no Largo Glênio Peres, centro da capital gaúcha.


Card do evento / Divulgação

Também refletindo sobre o cenário atual na Palestina, na quinta-feira ocorre em Pelotas o ato público "em revolta ao genocídio e apoio à causa Palestina". A mobilização inicia às 17h, no chafariz do calçadão da cidade do Sul do estado.

Mais de 6 mil mortos

O número de mortes na Faixa de Gaza ultrapassou 5 mil nesta segunda-feira (23) após a região ser atingida por centenas de ataques aéreos israelenses durante a noite. Foram mortas nos ataques 2.055 crianças e 1.119 mulheres. O total de feridos nos ataques desde o início do conflito ultrapassa 15,2 mil pessoas, de acordo com informações das autoridades palestinas.

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Em Israel, mais de 1,4 mil pessoas foram mortas e mais de 5,4 mil ficaram feridas desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, reportam as autoridades israelenses.

O porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou nesta segunda-feira (23) que apenas 54 caminhões de ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza até agora, número considerado insuficiente


Edição: Marcelo Ferreira