Um dos criadores do grupo de humor musical Língua de Trapo, ícone da vanguarda paulista na década de 1980, o escritor, colunista e frasista Carlos Castelo está lançando seu 18º livro. Leva o título sugestivo de Risos no Hospício (editora Urutau). São 53 crônicas hilárias e 104 aforismos cortantes, que exibem a habilidade do piauiense de Teresina e paulistano por adoção, de garimpar o humor do cotidiano e lançar luz sobre a política, a economia, a polarização e os costumes de hoje em dia.
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Assim como seu mentor e padrinho Luis Fernando Verissimo, a escrita de Castelo prospera na exploração das miudezas, que paradoxalmente levam a grandes sacadas. Através da sua levada de texto, convida todos e todas a se juntarem a ele em uma singular conversa, onde o riso é a tônica.
Crônica com “água na boca”
Críticos e colegas escritores enaltecem a arte de Castelo – ex-colaborador de Brasil de Fato e da revista de humor Micuim - notando que combina verve, ironia e espírito em suas máximas e narrativas. Nele encontram palavras que ecoam mestres do texto como Ivan Lessa, Fernando Sabino e Millor Fernandes.
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Outro cronista, Fabrício Corsaletti, elogia o autor de Risos no Hospício pela capacidade de dialogar com os leitores de maneira sempre tranquila, permitindo que o humor se estabeleça através de tiradas inteligentes e nuances sutis.
Xico Sá se diz “freguês das antigas” e declara “curtir o lero-lero de cada crônica, com água na boca e apetite de um leitor iniciante”. Já Giovana Madalosso define Castelo como “um operário da palavra” que, “mesmo trabalhando 365 dias por ano, nunca perde o bom humor”.
"Risos no Hospício" já está disponível em pré-venda, com desconto especial, no site da editora.
Edição: Ayrton Centeno