Rio Grande do Sul

Celebração

Associação José Martí e Armazém do Campo celebram Revolução Cubana

Evento será realizado nesta quarta-feira (26), de forma híbrida, com a participação do ativista Thiago Ávila

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Evento terá transmissão ao vivo pelas redes sociais - Foto: Divulgação

“A luta não se faz em um dia só, 70 anos depois a Rebeldia Cubana permanece viva em nossos corações e mentes”, destaca a Associação José Martí ao divulgar o convite para a celebração da Revolução em Cuba, nesta quarta-feira (26), no Armazém do Campo de Porto Alegre. A atividade que tem início às 19 horas terá como convidado o ativista Thiago Ávila, integrante dos Movimentos Brasileiro de Solidariedade com Cuba e do Bem Viver e o cantautor Ciro Ferreira. 

Conforme destaca a Associação, dia 26 é dia de comemorar os assaltos, liderados por Fidel Castro e inspirados em José Martí, aos quartéis de Moncada e De Céspedes que propiciaram o início da derrocada do ditador Fulgêncio Batista. “Será uma noite de confraternização, bate papo, e músicas do cantautor cubano, Sílvio Rodrigues, interpretado por Ciro Ferreira.”

O Armazém do Campo fica na rua José Patrocínio n° 888. Ele pode ser acompanhado pelo youtube e facebook

Significado do 26 de julho

O dia 26 de julho representa o Dia da Rebeldia Cubana, comemorado todos os anos, pelos Armazéns do Campo do MST, que realizam atividades de homenagem a Cuba e à Revolução Cubana. Além disso, as atividades homenageiam a resistência do povo de Cuba e cobram o fim do bloqueio econômico criminoso dos EUA à ilha, que já dura mais de 60 anos.

26 de julho é uma data importante para o povo cubano, pois relembra o dia do assalto ao Quartel de Moncada, que ocorreu em Santiago de Cuba, em 1954, e que deu início ao processo da Revolução Cubana, que se tornou vitoriosa cinco anos depois.

Na época, o Assalto ao quartel foi frustrado pelas tropas de Fulgêncio que prendeu todos, entre eles Fidel Castro, que ficou um tempo preso e depois conseguiu exílio no México. Porém, é a partir do exílio que Fidel começa a recrutar apoio e um grupo de pessoas, entre elas o médico argentino Ernesto “Che” Guevara, que iniciam um processo de organização para retornar Cuba, por volta de 1957, quando começaram a organização dos camponeses para a tomada do poder.


Edição: Katia Marko