O deputado estadual Adão Pretto (PT), coordenador da Comissão Representativa de apoio às famílias e municípios afetados pelos ciclones, se reunirá, nesta terça-feira (25), com os municípios gaúchos afetados pelos fenômenos climáticos e o governo federal. A ideia é viabilizar e organizar a estrutura dos recursos anunciados pelo presidente Lula, em Medida Provisória de R$ 280 milhões, ao Rio Grande do Sul e outros três estados que enfrentaram chuvas, enchentes e ciclones nos últimos meses.
“Fiz a solicitação, junto aos ministérios do governo federal, desta reunião com os municípios, como estratégia de ajudar a formatar o acesso aos recursos federais, lembrando que o governo do estado não apresentou nenhum recurso próprio para ajudar as famílias gaúchas. Então, nesta terça-feira, estaremos reunidos de forma virtual com os municípios gaúchos que mais sofreram com os ciclones e os ministros.”
O deputado Adão Pretto já propôs, dentro da Assembleia Legislativa, a criação de uma frente parlamentar de trabalho e atenção aos efeitos climáticos no estado, para que o assunto seja permanente, e não só em situações já ocorridas.
Na última terça-feira (18), o governador Eduardo Leite e o vice Gabriel Souza formalizaram o repasse total de R$ 1,1 milhão do governo do estado para cinco municípios do Litoral Norte, fortemente atingidos por uma enxurrada no início de março deste ano. O convênio com Maquiné, Dom Pedro de Alcântara, Itati, Morrinhos do Sul e Três Forquilhas busca apoiar a recuperação de estradas e prédios públicos, além de outras intervenções necessárias devido aos estragos das chuvas.
Anunciada em 16 de junho, na ocasião do primeiro ciclone que afetou o Rio Grande do Sul este ano, a medida garante os aportes para que as localidades possam minimizar os prejuízos causados pelo evento climático. Serão destinados R$ 256 mil para Maquiné, R$ 232.900 para Dom Pedro de Alcântara, R$ 215.897 para Itati, R$ 232.900 para Morrinhos do Sul e R$ 218.900 para Três Forquilhas.
O ciclone extratropical ocorrido em junho deste ano atingiu mais de 50 cidades gaúchas, registrando, segundo as autoridades, 16 mortes, 14.836 pessoas desalojadas e 1.520 desabrigadas.
Edição: Katia Marko