Rio Grande do Sul

Aedes aegypti

Rio Grande do Sul já contabiliza 43 mortes por dengue em 2023

Durante o ano de 2022, o estado registrou um total de 66 óbitos por conta da doença

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Casos confirmados de dengue desde o início do ano chegam a 19.457 - ©Mauro Pimentel / AFP

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, confirmou nesta quinta-feira (1º) mais três óbitos por dengue no estado. Já são 43 mortes pela doença em 2023. O estado também registra 19.457 casos confirmados de dengue. 

Os óbitos confirmados são de um homem de 70 anos, morador de Santa Maria, com comorbidade, no dia 25 de maio, e de duas mulheres. Uma delas, de 88 anos, era residente em Ijuí e faleceu também no dia 25 de maio, enquanto outra, moradora do município de Não-Me-Toque, de 87 anos, com comorbidade, veio a óbito na última terça-feira (30).

Dos 19.457 casos confirmados de dengue em 2023, 17.777 são autóctones, quando o contágio ocorreu dentro do estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local). Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado

A Secretaria da Saúde ressalta a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Desta forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas da dengue

- Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
- Dor retro orbital (atrás dos olhos)
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o aedes aegypti.


 

Edição: Marcelo Ferreira