Rio Grande do Sul

AUTODETERMINAÇÃO

Convenção Gaúcha de Solidariedade com Cuba acontece no sábado (20), em Porto Alegre

Evento terá a presença da consulesa de Cuba, Jassely Fernández Garrido, além de atrações culturais

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Associação Cultural José Martí do Rio Grande do Sul convida para a XIII Convenção Gaúcha de Solidariedade com Cuba - Reprodução

A Associação Cultural José Martí do Rio Grande do Sul realiza a XIII Convenção Gaúcha de Solidariedade com Cuba. O evento acontece no sábado (20), das 15h às 18h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Porto Alegre e Triunfo (Sindipolo), que fica no Centro Histórico de Porto Alegre (Av Julio de Castilhos, 596, 8º andar).

O evento é gratuito. Para participar, é necessário realizar inscrição pela internet que garante acesso ao evento presencial e à transmissão online.

Estará presente a consulesa de Cuba, Jassely Fernández Garrido, que abordará o tema "O Bloqueio a Cuba e Solidariedade Internacional". Além dela, farão apresentações a Mãe Bia da Ilha da Pintada, Ciro Ferreira e o Grupo Tocante.

A Associação José Martí explica também que esta reunião é uma preparação para a XXVI Convenção Nacional de Solidariedade com Cuba, que acontecerá em Belém (Pará), nos dias 8 a 10 de junho.

:: "Mesmo com bloqueio, Cuba avança", afirma chanceler diplomática do Instituto Cubano de Amizade Com os Povos ::

Conforme explica o presidente da Associação, Ricardo Haesbaert, a Convenção Gaúcha tem o caráter de solidariedade e de integração entre os povos brasileiro e cubano. O evento de 2023 acontece em um momento de retomada das relações diplomáticas entre as duas nações, após seis anos de contatos praticamente rompidos nos governos anteriores.

A convenção traz de volta o Brasil para esse cenário, valorizando a relação com a ilha que já manteve parcerias importantes na área da saúde e do desenvolvimento, recorda Ricardo, reforçando que os investimentos que as empresas brasileiras fizeram em Cuba, tanto na construção de infraestrutura, quanto na comercialização de produtos, foram muito importantes para aquele país.

O movimento de solidariedade com a revolução cubana resistiu inclusive durante o momento difícil da pandemia, quando Cuba produziu as próprias vacinas e não tinha seringas para fazer as aplicações, devido ao bloqueio econômico.

"O próprio presidente de Cuba afirmou que não há nenhuma ilusão de que o bloqueio possa acabar, mas nós iremos continuar lutando para que isso aconteça, afinal de contas é uma injustiça e um crime que os governos dos EUA fazem tentando sufocar o povo cubano e a própria revolução", completou.


Edição: Katia Marko