Mais três óbitos por dengue foram confirmados no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (16), pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES). O total de mortes em decorrência da doença neste ano chega a 31.
Os óbitos confirmados são de dois homens, residentes em Encantado, de 81 e 89 anos, ambos com comorbidades, ocorridos em 28 e 29 de abril, respectivamente; e uma mulher, residente em Travesseiro, de 73 anos, com comorbidade, ocorrido no último dia 30.
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A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas
- Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
- Dor retroorbital (atrás dos olhos),
- Dor de cabeça,
- Dor no corpo,
- Dor nas articulações,
- Mal-estar geral,
- Náusea,
- Vômito,
- Diarreia,
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 14.654 casos confirmados da doença. Desses, 13.404 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do estado. Os demais são importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Edição: Marcelo Ferreira