O Cpers-Sindicato realizou, na manhã desta quarta-feira (22), mais uma rodada de visitas a parlamentares gaúchos com o intuito de sensibilizar para votação do Projeto de Lei 139/2023, que fixa o piso da categoria. Encaminhado pelo Executivo estadual no início de março, a proposta de reajuste é de 9,4595%, com previsão de votação para o dia 4 de abril. A categoria segue na luta pelo reajuste de 14,95%. O ato público estadual e paralisação pelo reajuste teve concentração em frente ao Palácio Piratini.
Conforme destacou a presidenta do sindicato, Helenir Aguiar Schürer, o esforço é uma repetição do que já havia acontecido no dia 15 de março, quando os professores, em comissões, fizeram visitas aos gabinetes das bancadas e dos parlamentares.
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Dessa vez, os professores e professoras se reuniram em pequenos grupos para visitar os deputados das suas respectivas regiões. “É importante que os deputados vejam os eleitores da sua região reivindicando a pauta salarial”, afirmou Helenir. Ela lembrou que no dia 15 a entidade havia entregue aos deputados um documento chamando atenção para o reajuste defendido pela categoria que é de 14,95%, aprovado em Assembleia, no dia 3 de março.
Após aprovado o percentual passará a valer retroativamente a partir de 1º de janeiro. O índice proposto incidirá, com paridade, sobre todos os níveis de carreira dos professores ativos, inativos e pensionistas.
Categoria segue na luta pela aprovação do reajuste / Foto: Pedro Neves Dias
Para o professor Dinarte, de Santiago, o momento agora é de conversar com os deputados que não estão apoiando a pauta para tentar convencê-los da verdade que existe, de que o aumento deve ser para todos não só para alguns. O docente também lembrou sobre a reforma do ensino médio, que será tema de debate na tarde desta quarta, na sede da Faced, em formato híbrido.
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Além da luta pelo reajuste da categoria, a presidenta do sindicato reforçou que a entidade está voltada para o reconhecimento e a importância de uma parte da categoria que passa por ainda mais dificuldades financeiras, os funcionários de escolas.
Depois da visita aos gabinetes os educadores se somaram no ato de lançamento da Fórum Popular em Defesa da Água.
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Edição: Katia Marko