Bolsonaro põe a mão no telefone por Milton Ribeiro
Frases Desfeitas, a coluna dos aforismos, um dos mais ilustres gêneros literários. Frase curta, a tirada de espírito, cheia de agudeza e ironia.
“Salve-me quem puder!” – disse o presidente.
Futebol, carnaval, caipirinha, dinheiro na cueca são coisas nossas.
Por causa desses micróbios talvez não tenhamos mais macróbios.
Tão masoquista que só comia no prato em que cuspia.
Se a Argentina é uma ficção, o Brasil é um poema satírico.
Na antiguidade havia a Pax romana, hoje não há Pax sem Pix.
Se abrirem a CPU do Milton nem precisa CPI.
Certas belezas só estão nos olhos de quem não vê.
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar uma bíblia no MEC sem a foto do Milton Ribeiro.
Sexo é como vídeo do Youtube, quem não ativa o sininho acaba ficando na mão.
Eu conhecia governo de coalizão, não de colisão como o nosso.
O Brasil só se acerta no dia em que peixe morrer afogado.
Bolsonaro põe a mão no telefone por Milton Ribeiro.
“Que orgasmo, que nada, eu quero é like” – disse o influencer.
Esses últimos três anos e meio por aqui transformaram a arte de governar em arte menor.
(Este texto foi revisado pelo Corretor Ortográfico do Dicionário Houaiss Corporativo)
* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko