O Brasil de Fato RS preparou uma lista de nove filmes, entre produções cinematográficas nacionais e estrangeiras, que abordam o mundo do trabalho e a exploração à qual são submetidos os trabalhadores de as trabalhadores. Confira:
Tempos Modernos (1936)
Direção de Charles Chaplin.
O clássico de Charlie Chaplin (trecho na imagem acima) mostra a rotina exaustiva e enlouquecedora de um operário numa linha de montagem.
ABC da Greve (1979/1980)
Direção de Leon Hirszman.
Documentário de longa-metragem sobre a primeira greve brasileira fora da fábrica. Cobrindo os acontecimentos na região do grande ABC paulista, em 1979, o filme acompanha a trajetória do movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida, em plena ditadura militar.
Braços cruzados, máquinas paradas (1979)
Direção de Sérgio Toledo e Roberto Gervitz.
Documentário que acompanha os principais acontecimentos do movimento operário em São Paulo e na Grande São Paulo, em 1978. Ao mesmo tempo, o filme examina a estrutura sindical do país.
Germinal (1993)
Direção de Claude Berri.
A Revolução Industrial provocou uma série de transformações políticas, econômicas e sociais na história. O escritor francês Émile Zola (1840-1902) representou essas transformações brilhantemente em uma das suas mais célebres obras, “O Germinal”. Baseado no livro, o filme aborda as relações de trabalho, as lutas de classe existentes na sociedade capitalista, o processo de instalação do capitalismo nas cidades e o ritmo da produção e da exploração dos trabalhadores pelos patrões através do trabalho desumano nas minas de carvão francesas.
Pão e Rosas (2000)
Direção de Ken Loach.
O filme conta a história de uma organização sindical de trabalhadores terceirizados do setor de limpeza nos Estados Unidos. Narra de maneira precisa o espaço de uma precarização extrema do trabalho e apresenta elementos graves de rompimento do tecido social, em contexto muito aproximado ao proposto pela reforma trabalhista no Brasil.
Que horas ela volta? (2015)
Direção de Anna Muylaert.
A história de uma empregada doméstica, Val, e sua relação com os patrões é retratada em um momento emblemático do Brasil. Mostra de maneira realista e crítica a clara herança de um passado colonial e escravocrata.
Eu, Daniel Blake (2016)
Direção de Ken Loach.
Após sofrer um ataque cardíaco e ser desaconselhado pelos médicos a retornar ao trabalho, Daniel Blake busca receber os benefícios concedidos pelo governo a todos que estão nesta situação. Entretanto, ele esbarra na extrema burocracia instalada pelo governo, amplificada pelo fato dele ser um analfabeto digital.
Você Não Estava Aqui (2019)
Direção de Ken Loach.
“Você não trabalha para nós, você trabalha conosco”. Essa máxima da economia uberizada é o ponto de partida desse filme que conta a exaustiva e difícil rotina de uma família que tenta sobreviver na selva do livre mercado.
Abraço (2020)
Direção de DF Fiuza.
Produzido pelo Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe), o filme Abraço é uma obra de ficção baseada em fatos reais. Apresenta a luta de professores sergipanos contra a perda de direitos. É nesse contexto que a história da professora Ana Rosa é contada, a qual vive o desafio de uma jornada tripla: ser mãe, mulher e diretora do sindicato dos professores. Diversas cenas despertam o debate sobre o machismo, o racismo, a unidade, a resiliência da categoria.
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Edição: Katia Marko