Rio Grande do Sul

Eleições 2022

Quatro maiores centrais sindicais cobram união das oposições no RS

CUT, CTB, Força Sindical e UGT querem convergência dos partidos para uma campanha “unitária, contagiante e vitoriosa”

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Centrais sindicais do RS estão cobrando união da oposição para disputa eleitoral - Foto: Marcelo Ferreira

Um documento assinado pelas quatro maiores centrais sindicais do Rio Grande do Sul está cobrando “todo o esforço possível” dos partidos de esquerda e centro-esquerda em favor de uma união para disputa eleitoral no estado. CUT, CTB, Força Sindical e UGT entregaram hoje (9) seu apelo às direções do PT, PSB, PSOL, PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade, Avante e Solidariedade.

“Vivemos uma das piores conjunturas na história da classe trabalhadora no Brasil e no Rio Grande do Sul", inicia o documento. Afirma que "as eleições deste ano representam uma grande oportunidade" diante do quadro estadual, onde especialmente PT e PSB tardam em afinar a sintonia e definir uma nominata conjunta para o Palácio Piratini e o Senado.

Quem pagará a conta

“Frente a essas dificuldades, cabe a nós  - diz o documento -, enquanto representantes da classe trabalhadora, apelar para as lideranças do campo que construiu as pré-candidaturas de Lula e Alckmin, para que façam todo o esforço possível e necessário para construir as convergências no rumo de uma campanha unitária, contagiante e vitoriosa." 

CUT, CTB, Força Sindical e UGT lembram para quem irá a conta em caso de fracasso nas negociações. “Temos consciência de que as consequências das derrotas eleitorais recaem nos ombros da classe trabalhadora e fortalecem as classes dominantes e seus projetos de domínio do capital, exclusão social e massacre do povo”, advertem.   

Insegurança social

“Tal projeto hoje no poder - prosseguem - trouxe para a classe trabalhadora a intensificação da insegurança social, a violência contra as mulheres e a população LGBTQIA+ e o assassinato de jovens negros e pobres nas nossas periferias”. E acrescentam: “Recrudesce o conservadorismo e visões de mundo que hegemonizam cultural e ideologicamente a sociedade, levando a um estado fascista e policialesco que pretende acabar com a democracia e as instituições”.

Clique aqui para ler o documento na íntegra.


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Edição: Marcelo Ferreira