O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) lançou oficialmente o nome do vereador de Porto Alegre Pedro Ruas para a disputa ao governo do RS, em outubro deste ano, em convenção partidária realizada neste domingo (29). Segundo a assessoria de Ruas, o evento contou a participação das diversas correntes do partido, além de representantes de partidos apoiadores, como o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Rede Sustentabilidade. Estiveram presentes também na mesa, além da presidenta estadual do partido, Luciana Genro, a pré-candidata à Assembleia Legislativa Karen Santos e a deputada federal Fernanda Melchionna.
Durante o evento, foram indicados diversos nomes para a eleição de deputados estaduais e federais. Também foi indicado o nome do vereador de Porto Alegre Roberto Robaina para disputar uma vaga ao Senado. Conforme a assessoria, o vice da chapa encabeçada por Pedro Ruas será indicado pelo PCB, que deve realizar convenção estadual em 4 de junho. A lista completa com os nomes para as eleições deve ser divulgada ainda neste semana.
Segundo Ruas, a missão de disputar as eleições será difícil, mas para ele será uma contribuição para "vencer o bolsonarismo, varrer esse nome da política". O pré-candidato afirmou também que tem orgulho em fazer parte do PSOL e que se manteve unido ao partido em seus ideais. Apesar disso, diante da conjuntura política nacional, irá apoiar Lula nas eleições presidenciais, desde o primeiro turno.
Pedro Ruas enfatizou também que não irá "fugir da luta" no enfrentamento com os demais candidatos, inclusive com os candidatos de esquerda. Também pretende, na campanha, apontar para a população as causas que afirma terem sucateado o estado. Entre elas, aponta a falta de administração das finanças públicas, o excesso de benefícios fiscais para empresas de grande porte e a falta de políticas de apoio aos pequenos e médios, em especial produtores do setor primário.
"Hoje sem recursos, vivendo iludidos para atender demandas dos grandes que exportam e não contribuem com impostos", enfatizou, referindo-se à Lei Kandir. Destacou que a falta de apoio e investimentos nos setores de saúde, educação e moradia são problemas que precisam ser resolvidos.
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Edição: Marcelo Ferreira