O projeto Cultura Doadora promove o debate "A importância das Ligas Acadêmicas de Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos para promover o interesse dos estudantes nos cursos de saúde", nesta quarta-feira (25), às 19h, nas redes da Fundação Ecarta. O painel traz integrantes das ligas vinculadas aos cursos de medicina da Unisinos, PUC, UFPel, UFRGS e Ulbra
Segunda a Fundação Ecarta, as ligas são organizações voltadas a proporcionar aos estudantes de graduação das áreas da saúde a oportunidade de aprofundarem seus conhecimentos técnico-científicos relacionados à doação e transplante de órgãos e tecidos. No Brasil existem, atualmente, 30 ligas, sendo seis no RS.
Os convidados são os acadêmicos integrantes das ligas Marilza Vallejo (Litros/UFRGS), Sofia Kieling (Latos/Unisinos), Vitória Azevedo (Latran/Ulbra), Larissa Pilotto (PUC e Liga do Hospital Dom Vicente Scherer - Ligatx HDVS) e Gabriel Quintana (Lidot/UFPel). A apresentação será feita pelo presidente da Fundação, O professor Marcos Furh.
Doação e transplante nos currículos da saúde
O projeto Cultura Doadora destaca que o Brasil mantém o maior sistema público de transplantes do mundo. A lista de espera por um órgão no país é de mais 50 mil pessoas, sendo cerca de 2,5 mil somente no RS. O estado já foi o primeiro em volume de doações e atualmente ocupa a oitava posição no país.
Ao mesmo tempo, quase inexistem disciplinas curriculares sobre o assunto nos cursos da área da saúde.
"As ligas são articulações fundamentais para sensibilizar para a importância de ter preparo sobre o assunto na formação dos profissionais que estarão envolvidos com o assunto de uma forma ou de outra durante seu trabalho profissional", registra Furh.
Ao longo de uma década de atividades de sensibilização para o desenvolvimento de uma disposição doadora de órgãos e tecidos, a coordenação do projeto Cultura Doadora constatou a importância de haver formação no tema. Para contribuir nesse aspecto, está implementando a campanha + Doação e Transplante nos Currículos da Saúde, intensificando junto às coordenações dos cursos de Medicina, Enfermagem, Psicologia e Serviço Social para a ampliação da abordagem dessa temática.
Várias reuniões já foram realizadas com as coordenações de cursos de várias instituições com muita receptividade, adianta a coordenadora do Cultura Doadora, Glaci Borges. Ela destaca que o projeto oferece suporte às instituições de ensino com sugestão de temas a serem abordados nas disciplinas, um rol de profissionais com amplo conhecimento na doação e transplantes de múltiplos órgãos, assim como transplantadas(os), famílias doadoras, ativistas da área, entre outras(os) palestrantes e subsídios para orientar a formação.
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Edição: Marcelo Ferreira