Na tarde desta terça-feira (29), movimentos sociais do campo e camponeses realizaram uma reunião com a secretaria estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti, para tratar novamente da problemática da estiagem no Rio Grande do Sul. A pauta específica em questão foi o auxílio e o crédito emergencial que devem ser destinados para amenizar os impactos da seca no estado.
No entanto, o governo do estado segue sem um retorno concreto. Por isso o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) decidiram ocupar as dependências da Secretaria da Agricultura Estadual até obterem uma resposta concreta para oferecer às famílias agricultoras gaúchas.
De acordo com Douglas Cenci, da Fetraf, os representantes querem a informação exata da quantidade de famílias beneficiadas, e o valor.
“Não vamos voltar para casa sem uma resposta da nossa pauta. Vamos resistir aqui, aguardando algo concreto daquilo que estamos demandando sobre a estiagem”, pontua Salete Carollo, da direção estadual do MST RS.
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Edição: Marcelo Ferreira