O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) realizou uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (25), em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na região Metropolitana de Porto Alegre, como forma de protesto contra a atual política de preços dos combustíveis. O ato coincidiu com outras mobilizações semelhantes em diversas cidades do país, sendo convocado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Segundo informa a FUP, com o tema “Tá caro? A culpa é do Bolsonaro”, a categoria petroleira chamou atenção para os altos preços dos combustíveis e da importância de se manter a luta contra as privatizações que a atual gestão da Petrobras vem promovendo.
No RS, os manifestantes levaram faixas e fizeram falas em caixas de som, responsabilizando o governo do presidente presidente Jair Bolsonaro (PL) por manter a política implementada por Michel Temer (MDB) de praticar preços em dólar pela gasolina, óleo diesel e gás de cozinha.
Presente na manifestação, a presidente do Sindipetro-RS, Miriam Cabreira, explicou que, embora o presidente se exima de sua responsabilidade, é ele quem indica o conselho de administração da Petrobras, que é quem elege a direção da estatal. Ou seja, o governo federal atua diretamente na atuação da empresa estatal de petróleo.
“A gestão da Petrobras faz o que o governo manda”, afirmou Miriam, ressaltando os perigos de acreditar no “discurso mentiroso de que Bolsonaro não pode fazer nada”.
Cabreira é a primeira mulher a presidir o Sindicato dos Petroleiros gaúcho. Ao fim de sua fala, ela reforçou que “se tudo está caro, a culpa é do Bolsonaro”.
O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, também esteve presente e ressaltou a importância da luta contra os preços referenciados no dólar que encarecem a gasolina, o diesel, o gás de cozinha e o custo de vida do povo brasileiro.
“É um absurdo que o presidente da república diga que não tem poder nenhum para alterar esses preços dos combustíveis. Ele está autorizando para que a renda do trabalhador brasileiro – o dinheiro do Brasil – vá para o bolso dos acionistas, daqueles que têm ações da Petrobras”, afirmou Amarildo.
*Com informações da CUT-RS, Sindipetro-RS e FUP.
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Edição: Marcelo Ferreira