Rio Grande do Sul

Mobilização

Servidores realizam ato por reposição da inflação e reestruturação de carreiras

Ato aconteceu nesta quarta-feira (15), em frente ao Centro Administrativo, reunindo mais de 200 trabalhadores (as) 

Brasil de Fato | Porto Alegre |
"Estamos em luta e em movimento por reconhecimento, por aquilo que é nosso direito. São mais de sete anos sem reposição da inflação", afirma dirigente - Foto: Bruna Karpinski

Nesta quarta-feira (15), mais de 200 servidores (as) estaduais se mobilizaram para cobrar do governo do estado a reposição das perdas inflacionárias e o andamento do projeto de reestruturação das carreiras. O ato foi realizado ao meio dia, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), e reuniu trabalhadores (as) das secretarias da Saúde, da Agricultura, do Meio Ambiente, de Obras, do Planejamento e da Cultura, entre outras áreas. A maioria era de Porto Alegre e Região Metropolitana, além de alguns representantes do interior do estado.

“Estamos em luta e em movimento por reconhecimento, por aquilo que é nosso direito. São mais de sete anos sem reposição da inflação e uma perda de mais da metade do nosso poder de compra. A hora é de mobilização para pressionar o governo Eduardo Leite. O projeto de reestruturação e reposição da inflação tem que avançar com celeridade. Nós, servidores que atuamos em diversas áreas da Administração Pública e ajudamos a segurar a onda da covid, não podemos ser relegados mais uma vez”, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS (Sintergs), Antonio Augusto Medeiros. 

Representantes de associações e de servidores também discursaram durante o ato, relatando as dificuldades que o funcionalismo enfrenta há sete anos. De acordo com o sindicato, o próximo passo é intensificar as mobilizações por todo o estado para aumentar a pressão. “Desde o início da atual gestão, o Sintergs vem negociando um novo plano de carreira. As tratativas se intensificaram nos últimos seis meses, quando o sindicato apresentou projeto que no final de outubro teve parecer favorável da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG)”, enfatiza a entidade. O sindicato cobra que a proposta seja encaminhada à Casa Civil. 

* Com informações da Assessoria de Comunicação do Sintergs


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Edição: Katia Marko