Neste sábado (27), completam-se os 50 anos da morte do gaúcho Apparício Torelly, o autoconsagrado “Barão de Itararé”. Diretor de “A Manha” e do “Almanhaque”, o comunista e ex-preso político Torelly foi o pai do jornalismo de humor no Brasil (veja artigo nesta edição). Meio século depois, sua verve e língua continuam afiadas.
Confira nas frases abaixo.
Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.
Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.
De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
Quem empresta, adeus.
Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.
A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.
O fígado faz muito mal à bebida.
O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.
Eu cavo, Tu cavas, Ele cava, Nós cavamos, Vós cavais, Eles cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo…
Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.
Em todas as famílias há sempre um imbecil. É horrível, portanto, a situação do filho único.
Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados.
Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.
Todo homem que se vende recebe muito mais do que vale.
Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará tão cretino como o pai.
Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!
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Edição: Ayrton Centeno