Com a confirmação de 28 óbitos por covid-19 nesta sexta-feira (22) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), o Rio Grande do Sul totaliza 35.306 vítimas fatais desde o início da pandemia. Nos últimos sete dias, o acumulado de mortes por data de inclusão foi de 156, ficando acima do registrado na semana anterior, quando 135 pessoas perderam a vida para doença no RS.
A média móvel de mortes por dia em decorrência do novo coronavírus na semana também apresentou crescimento no estado, ficando em 22 óbitos/dia. Na semana anterior a média foi de 19, enquanto na primeira semana de outubro a média foi de 20.
Nesta sexta, foram registrados 1.454 novos casos de covid-19, totalizando 1.456.567 pessoas com contaminação confirmada desde o início da pandemia. Nos últimos sete dias, foram 8.934 novos casos, 2.288 a mais que na semana anterior, quando foram registrados 6.646.
O Rio Grande do Sul segue como o quarto estado brasileiro com mais casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia. Com relação ao número de óbitos, ocupa a quinta posição. O país acumula 21.711.843 casos da doença e 605.139 vítimas fatais, conforme dados do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) atualizados nesta sexta-feira.
Tendência de alta de casos graves em UTIs
O número de pacientes com covid-19 em leitos de UTI adulto em todo o estado chegou a 473, conforme dados da SES atualizados na tarde desta sexta-feira. Na sexta-feira da semana passada, eram 455 adultos com a doença em leitos de terapia intensiva.
Desde o dia 3 de setembro, o total de pacientes com covid-19 em leitos de UTI mantém-se abaixo de 500 no RS. A primeira semana de outubro apresentou números abaixo de 430, mas desde o dia 8, não baixa de 450 o total de internados com a doença.
A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto em todo o território gaúcho hoje é de 58,6%. O percentual segue estagnado no mês de outubro, oscilando em torno da zona de alerta de ocupação dos leitos, que é de 60%.
Dos 2.462 leitos de UTI do SUS disponíveis em hospitais gaúchos, 1.299 estão ocupados, o que significa 52,8% de ocupação. Já em hospitais privados, dos 839 leitos de UTI, 637 estão sendo usados, com taxa de ocupação em 75,9%.
Estado emite Aviso para região de Pelotas
O governo do estado divulgou nesta quarta-feira (20), após reunião do Gabinete de Crise, a emissão de um Aviso para a região Covid de Pelotas. As outras 20 regiões não receberam Avisos ou Alertas, incluindo Capão da Canoa, que havia recebido Aviso por três semanas consecutivas e não recebeu nenhuma notificação.
Segundo o Executivo estadual, a região de Pelotas apresentou incidência de novos casos de 112,5 casos confirmados por 100 mil habitantes na última semana, representando aumento de 20% frente à semana anterior. Essa incidência representa a segunda maior do estado entre as 21 regiões Covid na última semana, sendo 67,1% superior à média estadual.
A região também apresentou aumento de 24,1% de internações em leitos clínicos, entre suspeitos e confirmados. Se considerado um período mais longo, do dia 25 de setembro ao dia 17 de outubro, o número de internados confirmados e suspeitos em leitos clínicos na região passou de 25 para 70 – elevação de 180%.
O Aviso é o primeiro passo do Sistema 3As de Monitoramento, com o qual o governo do estado gerencia a pandemia no Rio Grande do Sul.
Vacinação
Até esta quinta-feira (21), 93,4% da população adulta vacinável em todo o estado recebeu pelo menos uma dose e 72,8% da população adulta está com o quadro vacinal completo. Em relação à população residente, 77,3% recebeu a primeira dose e 57% está com o quadro vacinal completo. Do público vacinado, 53% são mulheres e 47% homens.
O RS recebeu até o momento 17.999.396 doses de vacina contra a covid-19, tendo distribuído 17.866.187 aos municípios. Destas, 8.491.348 são da primeira dose, 6.187.421 da segunda dose e 301.844 dose única. Foram aplicadas 86% das doses.
No país, de acordo com o Our World In Data, foram aplicadas, até o momento, 261 milhões de doses. O número de pessoas totalmente vacinadas é de mais de 109 milhões, representando 51,2% da população. Receberam ao menos uma dose 73,8% da população brasileira.
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Edição: Katia Marko