No Dia do Professor, celebrado nesta sexta-feira (15), professores(as) e funcionários(as) de escolas estaduais de todo o Rio Grande do Sul realizam um ato público em Porto Alegre para exigir 47,82% de reposição salarial e denunciar os incessantes ataques do governo de Eduardo Leite (PSDB) aos trabalhadores(as) da educação da ativa e aposentados(as). A mobilização inicia às 9h30, em frente ao IPE Saúde, e segue em caminhada, às 11h, até o Palácio Piratini.
“Nós faremos esse ato, no Dia do Professor, para lutarmos, fazemos mais uma pressão em cima do governador para o reajuste salarial da categoria. Não somente dos professores, mas também dos servidores de escola. Temos visto que o governo tem apontado como única possibilidade de reajuste, o reajuste do piso salarial profissional nacional que atinge somente os professores”, destaca a presidenta do Centro dos Professores do Estado do RS (CPERS Sindicato), Helenir Aguiar Schürer.
A dirigente destaca que na última reunião que entre o sindicato e representantes do governo do estado foi salientado que a entidade representa professores e funcionários. Diante disso, reforça Helenir, o Executivo estadual deve apresentar uma proposta para os dois segmentos. De acordo com o sindicato, os educadores amargam sete anos de salários congelados, sem um centavo de reajuste, desde novembro de 2014.
“Vamos dizer ao governador que queremos valorização. A valorização da educação passa pela valorização dos trabalhadores em educação, dos professores e dos funcionários”, afirma Helenir. Ela lembra que o sindicato protocolou na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa uma proposta de emenda ao texto da Lei Orçamentária Anual (LOA), que busca inserir a recomposição salarial de 47,82% para os servidores ativos, inativos e pensionistas vinculados à rede estadual de ensino, na previsão orçamentária de 2022.
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Edição: Marcelo Ferreira