O véio da Havan tem cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço. Mas os palhaços somos nós
Frases Desfeitas, a coluna dos aforismos, um dos mais ilustres gêneros literários. Frase curta, a tirada de espírito, cheia de agudeza e ironia.
Ironia mesmo é chamarem essas Ilhas Britânicas de Virgens.
Bons tempos aqueles em que se dizia o que se pensava. Hoje, só se diz.
Ainda prefiro a gritaria das redes sociais à lei do silêncio.
É terrível ser governado por algoritmos. Mas, na atual conjuntura, eu adoraria.
Entre ser ministro da Economia, rentista e sonegador de impostos, escolheu os três.
Senhor Guedes, por motivos de segurança, alteramos seu limite de transações noturnas do Pix para um milhão de reais.
Não tem nada pior para o coração do que uma doença cardíaca.
O véio da Havan tem cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço. Mas os palhaços somos nós.
Em algum ponto entre a demência pacífica e a insanidade bélica está o Brasil.
Se não fosse a crise hídrica, eu lavava as mãos para Bolsonaro.
As letras garrafais bebem e saem escrevendo errado por linhas tortas.
Pela primeira vez, o tradicional enterro de ossos será na ceia de Natal, não no almoço.
Bolsonaro está fazendo das tripas opressão.
Nem tanto ao mar de lama, nem tanto à terra arrasada.
Um país tão atrasado que só foi descobrir o que era fascismo em 2019.
* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko