Neste sábado (11), às 17h, através da página do Facebook do Mapeamento da Dança do RS, será apresentado um balanço do processo de pesquisa e os resultados preliminares do levantamento realizado sobre a categoria no Rio Grande do Sul. Foram mais de 1.500 respostas de profissionais da dança, coletadas por meio de questionário que irão fundamentar a análise da cadeia produtiva do setor no Estado e traçar o perfil deste segmento.
Criado no Dia Internacional da Dança de 2020, o Mapeamento é fruto do trabalho de 19 instituições representativas do setor da dança no RS. É uma demanda antiga do segmento no RS e foi indicada como necessidade no Plano Setorial de Dança, de 2014, e no Plano Estadual de Cultura, de 2015, e que agora se torna realidade.
Mais Informações através do site do Mapeamento da Dança no RS ou através do e-mail [email protected].
Dados estarão disponíveis neste sábado
A partir deste sábado (11) os dados estarão disponíveis para consulta no site. Haverá um cadastro público dos trabalhadores da dança no RS com seus dados de contato e segmento de trabalho. As informações disponibilizadas nesse cadastro foram autorizadas para divulgação pública pelos profissionais que responderam à pesquisa.
Os dados iniciais colhidos apontam a presença de profissionais da dança em pelo menos 143 municípios de todas as regiões do estado. A organização deste Mapeamento ressalta que agora a sociedade gaúcha e o poder público poderão saber quantas pessoas vivem da dança no RS e onde estão localizadas. Além disso, as relações de trabalho, a situação de renda, entre outras informações.
Perdas na renda com a pandemia
Segundo as informações preliminares, a dança é uma categoria predominantemente feminina (66%). Além disso, 75% são pessoas brancas e 57% são solteiras. Os profissionais têm escolaridade bastante elevada, diferente da média geral da população. Entre os que responderam à pesquisa, cerca de 83% tem curso superior completo ou pós-graduação.
Do ponto de vista econômico, o Mapeamento mostra que cerca de 39% dos trabalhadores e trabalhadoras vivem com um salário mínimo e 30% com até dois salários mínimos. Dos (as) participantes do mapeamento pouco mais de 60% desenvolvem atividades profissionais fora do campo da dança.
O Mapeamento também apresenta dados dos impactos da pandemia para o setor. Neste contexto, 80% tiveram que suspender ou reduzir suas atividades e tiveram perdas na renda com a pandemia, sendo que mais da metade perdeu entre 50% a 100% do rendimento. Mais de 60% dos profissionais tiveram que buscar atividades fora do campo da dança para se manter.
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Edição: Marcelo Ferreira