A Polícia Civil de Redentora, município localizado na região noroeste do Rio Grande do Sul, com apoio da Brigada Militar, deu cumprimento a dois Mandados de Prisão Temporária expedidos pelo Juízo da Comarca de Coronel Bicaco a pedido do Delegado de Polícia Vilmar Alaídes Schaefer, responsável pelas investigações sobre a morte da indígena kaingang, Daiane Griá Sales, de 14 anos, encontrada morta na localidade de Linha Ferraz, em Redentora (RS) no dia 4 de agosto.
Um dos suspeitos não foi encontrado e é considerado foragido. O outro, que é maior de idade, após os trâmites legais, foi encaminhado ao Presídio Estadual de Três Passos.
A Polícia Civil não divulgou o nome dos suspeitos em função de ter sido decretado segredo de justiça pelo Poder Judiciário sobre as investigações em curso. As prisões temporárias têm duração de 30 dias. Segundo o delegado Vilmar Schaefer, as investigações continuam em curso, com o objetivo de exaurir o processo de coleta de elementos de prova e incluir no inquérito os exames periciais a cargo do Instituto Geral de Perícias.
Segundo o advogado Bira Teixeira, que presta apoio jurídico à família de Daiane Griá Sales, essa é uma primeira consequência prática das investigações do crime. “Nós vamos seguir acompanhando as investigações. Essa primeira prisão já foi importante porque seu pedido está muito bem embasado. Na segunda-feira à tarde, estaremos em Redentora para acompanhar os desdobramentos que virão daqui para frente”, disse Bira Teixeira ao Sul21.
Edição: Sul 21