Rio Grande do Sul

Coluna

Um chamado da pátria

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Milhares de cubanos foram às ruas para defenderam o socialismo, no dia 17 de julho, em ato com presença do presidente Miguel Díaz-Canel e o general Raúl Castro - Jorge Luis Sánchez Rivera
Cuba hoje se encontra sob fogo de uma guerra cibernética

Diante dos apelos à violação da ordem constitucional cubana, o povo endossa o socialismo e sua revolução.

Um convite à população para o amanhecer do último 17 de julho ecoou nas redes sociais, centros de emprego e bairros. Os acontecimentos do dia 11 de julho colocaram mais uma vez o povo na Tribuna Antiimperialista a apoiar um projeto social soberano e inclusivo.

Milhares de pessoas, cujos rostos mal se viam por causa das máscaras pela situação de saúde, transbordaram com sua atitude a necessidade de estar ali, deixando claro que a paz de Cuba e a tranquilidade dos cidadãos não deveriam estar ameaçadas.

Assim, milhares de cubanos e cubanas decidiram levantar muito cedo para dizer sim à Revolução e, alias, condenar o bloqueio que oprime e pressiona em meio à difícil situação do país. Muitas pessoas felizes se dirigiram ao Malecón habaneiro, com a presença do presidente Miguel Díaz-Canel e do general do Exército Raúl Castro, todos mostraram um apoio necessário em tempos em que do norte se balbuciam sobre intervenção em Cuba.

O povo cubano aposta no socialismo, pois, apesar das deficiências causadas pela crise econômica que o país enfrenta, as garantias conquistadas e a soberania são irrevogáveis. “Ninguém é inimigo dos revolucionários por pensar diferente, mas este é um país de leis, os lacaios do imperialismo são nossos inimigos, aqueles que se deixam manipular, aqueles que querem afetar a nossa segurança e tranquilidade dos nossos filhos, esses são nossos inimigos e com esses não temos o que falar, os que atiram pedras em hospitais infantis são nossos inimigos”, expressou fortemente em seu discurso Gerardo Hernandez, Coordenador Nacional dos Comitês de Defesa da Revolução e herói cubano.

Os habitantes da capital Havana não estiveram sozinhos, quase que a maioria das províncias (estados) cubanas realizaram atividades de apoio ao projeto sociopolítico eleito democraticamente pela maioria.

As bandeiras cubanas podiam ser vistas em todos os lugares, o apoio do cidadão ainda mais. Quem resistiu às dificuldades do dia a dia esteve nas ruas apostando na resolução dos problemas, mediando a paz e o respeito. Também deixaram clara sua desaprovação de qualquer tentativa de anexação ou desestabilização da ordem constitucional.

Cuba hoje se encontra sob fogo de uma guerra cibernética que inclui terrorismo cibernético e terrorismo de mídia em suas ferramentas agressivas. As reclamações do chanceler cubano não foram respondidas, não houve tentativa de respostas por parte das autoridades do governo da Flórida sobre os recursos destinados a esses projetos que visam atacar o país.

Os inimigos de Cuba aspiram vê-la dividida, destruída por acontecimentos do dia 11 de julho. Quem tira proveito do ódio às Grandes Antilhas não desiste dos planos de antigamente. Foi uma manhã tranquila, de amor, de respeito. Onde, com a presença de Raul Castro, uma das notícias falsas utilizadas em um discursos antiético da mídia foi desmontada.

Perto do dia da Rebeldia Cubana, 26 de julho, o povo cubano, depois de muito tempo, volta a se convocar em defesa de sua pátria. Há mais de seis décadas a luta era outra, muito mais espinhosa, hoje é pelo bem de Cuba salvaguardar e renovar as conquistas de ontem, que será o atual Moncada.

* Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Edição: Marcelo Ferreira