Cuba continuará soberana e independente, como José Martí pretendia e pelo que custou tantas vidas
A tarde do último domingo, 11 de julho, foi diferente em toda Cuba. O habitual programa de animação de final de tarde foi interrompido com as palavras do presidente Díaz-Canel apelando ao patriotismo e a defesa da pátria e da Revolução.
Milhares de cubanos e cubanas participaram da convocatória. Em meio à crise econômica e sanitária que atravessa o país, ações para derrubar o governo e finalmente colher os “frutos maduros”, continuam a ser o objetivo do governo estadunidense.
Redes sociais e emissoras de televisão de ódio que escapam de antenas ilegais foram mais uma vez o cenário de engano e manipulação da informação. Agora os incitadores do ressentimento contra Cuba, os que pedem a intensificação do criminoso bloqueio, falam em intervenção humanitária. Os mesmos pretextos trouxeram guerra, massacre para outras nações.
Assim, criaram um suposto estado de opinião com o qual pretendem generalizar o descontentamento nacional, dada a escassez e as dificuldades materiais que os cubanos foram submetidos devido a política genocida e extraterritorial do governo de Washington. Para gerar notícia na mídia, um grupo de pessoas se instalou em várias partes da ilha rebelde, difamou o governo, suas instituições, seus dirigentes e até mesmo causando vandalismo em lojas e locais públicos.
Com isso, os revolucionários foram para as ruas. Essa multidão de cubanos e cubanas saem unidos às ruas de uma ponta a outra da ilha caribenha enfrentando as manifestações mercenárias que perseguem interesses anexionistas.
A grande potência imperialista continua a tentar apoderar-se da ilha, contratando bandidos e mercenários, para colocar a cara à frente da farsa.
O povo cubano sabe o quanto se deu por esta liberdade e, em troca, terá que dar duro novamente. Isso foi deixado bem claro pelos patriotas que saíram às ruas para enfrentar aqueles que, no pior dia da pandemia, queriam colher medo e morte.
Não são a maioria dos criminosos, nem o que aconteceu foi de improviso, Cuba sabe do que se trata, apesar da guerra midiática que tenta disfarçar a realidade.
Cuba continuará soberana e independente, como José Martí pretendia e pelo que custou a vida de tantos cubanos e cubanas. Antes de qualquer tentativa de estragar a tranquilidade, paz e conquistas da nação, eles colidirão na barreira revolucionária.
Confira a NOTA DO MOVIMENTO BRASILEIRO DE SOLIDARIEDADE COM CUBA.
* Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Katia Marko