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Presença de bandeiras dos EUA aos montes mostram verdadeira origem dos “protestos” em Cuba

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Manifestantes em Cuba seguravam bandeiras dos Estados Unidos - Eva Marie Uzcategui / AFP
No Século 21 passaram a operar de forma vigorosa as Guerras Híbridas, com o uso óbvio da espionagem

A Guerra Híbrida voltou com força no governo Biden. A ordem é explodir as nações por dentro. O que está acontecendo nestes dias em Cuba reporta o que aconteceu aqui no Brasil em Junho de 2013 e em 2011 nas chamadas “Revoluções Coloridas” que destruíram a estrutura institucional de várias nações árabes.

Cuba tem saúde, educação e alimentação digna garantida para toda a população.

Aí aparece a conversa “ah, tem saúde, educação e alimentação garantida… mas não tem liberdade”. E aí jogam isto como foco dos “protestos”.

Mas qual liberdade? A que temos aqui no Brasil, com metade da população economicamente desempregada e a fome e a miséria aumentando e chegando a patamares nunca antes vistos? Ou a “liberdade” dos EUA com a maior população de sem teto (homeless) da história e onde o cidadão, para ter saúde digna, tem que pagar por ela?

Cuba e Venezuela só não têm mais alimentos para o povo por causa do bloqueio comandado pelos Estados Unidos contra estes países e seus povos.

Antes, os EUA bancavam pela força explicita a ocupação de nações para arrancar suas riquezas. No Século 21 passaram a operar de forma vigorosa as Guerras Híbridas, com o uso óbvio da espionagem tecnológica e das redes sociais, das quais Junho de 2013 e o próprio método usado para eleger Bolsonaro, com o uso desenfreado da comunicação dos meios tradicionais e das redes sociais para bombardear todos que se opõem à dominação imperial e do capital financeiro internacional.

* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Edição: Marcelo Ferreira