Rio Grande do Sul

MPA Informa

A mobilização para o #19J foi o tema do informativo semanal dos pequenos agricultores

Raimundo Bonfim, da coordenação nacional da Frente Brasil Popular, fala sobre a preparação dos atos no país

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Nesta quinta edição o programa recebeu Raimundo Bonfim (CMP) e a coordenadora do coletivo de juventude Marta Brigmann - Reprodução

Na quinta edição do programa semanal MPA Informa, os pequenos agricultores abordaram as preparações e motivações para a jornada de lutas em torno do próximo sábado (19). No calor das mobilizações do último 29 de maio, novos atos estão sendo convocados para o final de semana. Fora Bolsonaro, Vacina no Braço e Comida no Prato continuam como as insígnias das lutas que já somam programação em mais de 100 cidades.

Raimundo Bonfim é da coordenação da Central dos Movimentos Populares e iniciou sua fala denunciando a propaganda do governo que comemora o PIB: “eles escondem que o desemprego aumentou, são 14,8 milhões de desempregados, 6 milhões de pessoas que não procuram emprego, ou seja, 20,8 milhões de desempregados, sem contar a massa de trabalhadores em trabalho informal”. 

Quem também participou da conversa foi Marta Brigmann, da coordenação do coletivo de juventude do MPA, que apontou a luta pela aprovação do PL 823 no Senado, batizado de Assis de Carvalho II. “No ano passado o Assis de Carvalho I foi aprovado no Congresso, mas sofreu vetos do presidente Bolsonaro, mostrando que ele quer matar o povo de fome”, apontou a jovem camponesa. Na semana passada o PL para produção de alimentos foi aprovado pela Câmara. 

A mobilização pelo Fora Bolsonaro no dia 29 de maio foi o assunto mais comentado no Twitter e dia 19 de junho promete ser ainda maior. Em contrapartida, ontem (13), o presidente participou do ato motociata em São Paulo e sobre isso Raimundo questiona: “o Bolsonaro andando de moto, com sua base radicalizada era pra defender o quê? Defender a morte, o armamento, o fim da democracia".

O dirigente lembrou também sobre a crise hídrica, a carestia dos alimentos, os quase 500 mil mortos e finalizou: "Decidimos ir à rua porque chegou no limite, é uma tragédia econômica, política e social”.


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Edição: Katia Marko