Na tarde desta terça-feira (27), representantes das centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, se reuniram virtualmente para acertar as mobilizações do dia 1° de Maio. Segundo a organização, o foco serão ações de solidariedade no centro da Capital e em alguns bairros, além de um ato simbólico, com número reduzido de pessoas, no Largo Glênio Peres.
O caráter simbólico com poucas pessoas se deve ao respeito às normas sanitárias, ao mesmo tempo em que há a necessidade de demarcar a data. Dessa forma, haverá um carro de som, onde representantes das entidades organizadoras farão falas. Ao mesmo tempo, estarão sendo distribuídas refeições para a população em situação de rua. Da mesma forma, estará instalado, na Borges de Medeiros, ao lado do Largo, um local para arrecadação de alimentos, chamado de "Drive-Thru da Solidariedade". As pessoas podem levar doações de alimentos, com segurança, das 10h às 16h.
Durante toda a manhã e tarde, as entidades estarão também fazendo ações de solidariedade com distribuição de cestas básicas e marmitas com alimentos em alguns bairros da cidade. Haverá, durante o ato, a entrada online de correspondentes nesses territórios. Todo o ato, bem como essas ações de solidariedade, serão transmitidas pela Rede Soberania e pelo Brasil de Fato RS.
Ato simbólico terá celebração ecumênica
Como informado, o ato será transmitido virtualmente, e começará com uma celebração religiosa ecumênica, que durará em torno de 10 minutos, trazendo representantes das religiões de matriz africana, uma pastora e um bispo. Após, se revezarão em cima do caminhão os representantes das categorias que organizaram o ato.
A organização informa que, para garantir a segurança sanitária, as falas serão feitas somente em cima do caminhão, garantindo poucas pessoas ali. Além disso, os microfones e equipamentos serão higienizados entre as falas. As ações de solidariedade durarão até as 16h, porém o ato com as falas irá somente até as 12h.
Farão falas as centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Força Sindical , UGT, Fórum Sindical e Popular. Também falará um representante dos sindicatos dos trabalhadores das empresa públicas que estão sob risco de privatização, como a Corsan, a Carris, os Correios, a Procempa e os bancos públicos (Banrisul, Banco do Brasil e Caixa). Participará ainda um representante dos trabalhadores da saúde, categoria tão importante nesta crise de pandemia. Além destes, um representante dos trabalhadores da educação, que estão na luta pela vacinação da categoria e contra os governos que querem retornar às aulas presenciais sem segurança.
Terão representantes também os partidos políticos que estão na luta pelos direitos dos trabalhadores, representantes dos Comitês Populares de Solidariedade, do movimento estudantil e movimentos de juventude. Também farão uma presença simbólica os movimentos de camponeses, que estarão doando toneladas de alimentos para as ações de solidariedade para as comunidades vulneráveis das cidades do RS: os caminhões que trarão esses alimentos farão uma passagem rápida no centro da Capital para fazer uma saudação.
Haverá, por fim, uma apresentação cultural que será transmitida para o público online.
O ato nacional do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, que será virtual por causa da pandemia, será transmitido, às 14h, pela TVT e pelo Facebook da CUT.
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Edição: Katia Marko